terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Gran Torino





Veja Mr. Kowalski

Já não sou mais tão menino...


... Arranjei uma namorada

Empreste-me seu Gran Torino








*A Clint Eastwood

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

As revelações do Sétimo Selo


"O Sétimo Selo” de 1956 é um filme do sueco Ingmar Bergman que, aterroriza-nos e ao mesmo tempo nos deslumbra com seu enredo surrealista:


“Ao voltar das Cruzadas, um cavaleiro nórdico que já se aproximava de sua aldeia, depara-se com uma figura lúgubre e fúnebre: A Morte.


Obviamente, relutou e não achou justo aquele encontro bem no momento que vislumbrava os montes que cercavam sua propriedade, estando tão próximo de casa, de sua esposa e dos filhos que não viu crescerem.


Atacara e vencera os otomanos e retornava consciente de sua função que exercera tão utilmente às tropas que servira; praguejou, vociferou e relutava em partir com Ela.


Porém, encontrou uma solução momentânea num instante de profundo discernimento frente ao perigo.


Surge, de súbito, uma afirmação deveras relevante em sua cabeça: “O medo me inibe a liberdade, não devo senti-lo”


Chamou-a então, para uma partida de xadrez onde o vencedor determina o destino daquele dia.

Na verdade ele sabia que perderia, pois ninguém vence a Morte.


Todavia, sua intenção era viver mais aquela ultima batalha lúdica.

Fazer jogadas, gerar estratégias de movimentação, avanço e recuo construindo toda a tática pensada.

E a Morte, por sua vez aceita e a partida se inicia.


O que se passa então é a tentativa da movimentação plena, livre, sem receios ou temores.

Só assim, com audácia, é que pode se sentir o gosto saboroso da vitória, mesmo ela vindo de outras formas incompreensíveis para aquele iminente momento.

Ele, astuto, prepara o cheque-mate, mas a Morte o ludibria e consegue descobrir sua próxima movimentação: "o cavaleiro a atacaria pelos flancos."

Num contra-ataque sagaz, a Morte vence-o.


Na nossa vida, podemos usar isso como simbologia concreta.

Temos as Micro-partidas, aquelas que perfazem determinados períodos específicos e temos a Macro-partida, aquela que executamos diversas combinações, transitamos em meio às informações que podem ser descartadas ou não, utilizadas ou não durante toda uma Vida.


A Vida, então, é a aplicação na realidade dos conceitos formados no Espírito.

Somos vencedores, e sempre seremos.

E a auto-estima é o remédio para todos os males.


Confiança e sentimento de segurança quanto a probidade da Vida é nosso bordão e nosso cajado.

Sejamos lúdicos como as crianças e sejamos ávaros como os oceanos.


Certa vez, Paulo Leminski escreveu:



Um dia desses, quero ser um grande poeta inglês do século passado,


Dizer:


Oh céu, oh mar, oh clã, oh destino


Lutar na Índia em 1866


E sumir num naufrágio clandestino.

domingo, 24 de outubro de 2010

Olimpíadas Colegiais do Estado de São Paulo - Atibaia SP


Entre os dias 10 e 16 de outubro foram realizadas em Estância Atibaia, as Olimpíadas Colegiais do Estado de São Paulo na categoria Infantil.


A aluna da EE Evaristo Fabrício, de Franca, Laira Rita Silva dos Santos do 1º C (E.M). conquistou medalha de prata nos 800m rasos com o tempo de 2’30’’3’’’

sábado, 16 de outubro de 2010

Alegação do professor



Oh, caro aluno!


A maturidade de espírito


Virá progressivamente


Jamais de repente



Porque estás


Tão inquieto assim?


Até me pareces


Um potro sem capim



És moço, juvenil e consciente


Tente aprender o que lhe ensino


Ao invés de questionar-me e me induzir


Provando-me sem cessar


Todo o conhecimento que não pude armazenar



*Homenagem aos mestres e professores

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

"On the rocks" para os velhos parlamentares




Uma pergunta para Vossa Excelência...

De qual grife é a tua bolsa?

Só mais outra, por favor

Quantos membros há em sua família?



Eu vi a lixeira da miséria transbordar

Afinal, não sou um dos seus...

Sou mais um do povo

E nela, transbordam sonhos



Transbordam esperanças...

... Perdidas

Agora, Vossa Excelência me diga

Quais os drinks que o senhor mais aprecia?




*Ao novo legislativo que virá

sábado, 25 de setembro de 2010

Ao chefe do executivo ou a quem possa interessar







“Na segunda vez, mudei minha primeira impressão”





Bons discursos convencem, mudam a opinião

O emprego das palavras com tenacidade

Conseguem muito, traz finalidades, ovação




Mas, a palavra “pão

Por si, não mata a fome

E a palavra “roupa” não faz o homem




Faça da propaganda política sua oração

Em louvor, detenha os ventos, espalhe a chuva

Com equidade, dê-nos educação




Será possível que governar é tão fácil?

Ou a propaganda é que foi tão boa?

Até os famintos e analfabetos admitem

Que o cardápio servido teve requinte



... De crueldade






À Bertold Brecht

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Sem equívocos




Ambíguo retorno
De uma ambígua partida
Guerra perdida?
Dúvida...


Ambígua fantasia
Adornos ambíguos
Mascaram a afasia
Dessa ambiguidade esclarecida




*a Paulo Leminski
(Mandei a palavra rimar, e ela não me obedeceu)

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Nomes amenos




A vida passa, passou...
Só ficam os nomes, os selos
Retratos da existência legada
Claros e escuros, de família
Límpidos e sujos prenomes
Nomes da semana
E, das constelações
Alquimia de letras, poções


Em frases, verbos e complementos
Sobrenomes nas certidões de nascimento
Carregá-los, aderi-los e sê-los
Hinos, denominações, bandeiras e brasões
Dos lugares, povos e nações
Perpetuando a história dos
Pais, países, estados e principados
Gene das letras capacitadas continuando gerações




*a Paulo Leminski


(Milagre além do pecado, que sentido pode ter mais significado?)

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Reminiscências de um velho solitário





Coração puro, amor inconsequente

Alma em paz, brincar inocente


Esperança...


... Cores vivas, lembranças vívidas

Ah! Como me era bom ser criança

sábado, 28 de agosto de 2010

Agita Galera 2010

Em 27/08/2010 a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo promoveu o AGITA GALERA nas escolas da rede pública.

A equipe de professores, funcionários e alunos do 3ºA E.M., executaram a ação na EE Evaristo Fabrício em Franca SP.

*Agradeço à: Profª Ana Paula Menezes da S. Souza (Artes) e Janaína dos Reis Alves (Agente de Organização Escolar) pelo empenho e dedicação.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Um pouquinho sobre Mário Quintana


Mário de Miranda Quintana, gaúcho que nasceu em 1906 e faleceu em 1994, foi poeta, tradutor e jornalista.

Viveu grande parte de sua vida, solitária morando em hotéis.

Um fato curioso é que, em 1980 após a saída do jornal Correio do povo de Porto Alegre, foi despejado do Hotel Majestic por não saldar suas diárias.

O então jogador de futebol Paulo Roberto Falcão, proprietário do Hotel Royal cedeu um quarto ao poeta, que grato lhe disse:

"Não importa o tamanho do quarto, pois moro dentro de mim mesmo."

Um poema que aprecio muito e deixo registrado nesse post é:


Tristeza de escrever


Cada palavra

É uma borboleta morta

Espetada na página

Por isso,

A palavra escrita

É sempre triste


Um poeta simples, das coisas simples que escrevia pela necessidade de escrever.
*Fonte: Nova Antologia Poética, editora Globo 2009

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Um pouco de Antonio Di Benedetto











Antonio Di Benedetto (2 de novembro de 1922 - 10 de outubro de 1986), foi um jornalista e escritor argentino que em 1953 publicou:

"Mundo Animal".


Nessa obra, há 21 contos metafóricos que se utilizam da figura de animais como personagens que discernem acerca da existência, da paixão e dos relacionamentos entre os seres e as coisas.

Cavalos, borboletas, vacas e ratos, além de outros bichos se apropriam das narrativas, tal qual uma experiência Kafkaniana.


Segue abaixo, o primeiro conto do livro:

"Borboletas de Koch"


Dizem que cuspo sangue e que logo morrerei.

Não! Não! São borboletas vermelhas. Vocês verão.

Eu via o meu burro mascar margaridas e presumia que essa placidez de vida, essa serenidade de espírito que lhe ultrapassava os olhos, era obra das cândidas flores.

Um dia, quis comer, como ele, uma margarida.

Estendi a mão e, nesse momento, pousou na flor uma borboleta tão branca como ela.

Eu disse para mim: por que não também?

E a levei aos lábios. É preferível, posso dizer vê-las no ar.

Têm um sabor que é tanto de óleo quanto de ervas ruminadas.

Tal, pelo menos, era o gosto dessa borboleta.

A segunda me deixou só cócegas insípidas na garganta, pois se introduziu ela mesma, em um vôo, presumi eu, suicida, atrás dos restos da amada, a deglutida por mim.

A terceira, como a segunda (o segundo, deveria dizer, acredito eu), aproveitou a minha boca aberta, não já pelo sono da sesta sobre o pasto, mas sim pelo meu modo um tanto estúpido de contemplar o trabalho das formigas, as quais, por sorte, não voam, e, as que o fazem, não voam alto.

A terceira, estou persuadido, há de ter tido também propósitos suicidas, como é próprio do caráter romântico presumível em uma borboleta.

Pode-se calcular seu amor pelo segundo e, da mesma forma, podem-se imaginar seus poderes de sedução, capazes, como foram, de fazer cair no esquecimento a primeira, a única, devo esclarecer, submergida - morta, ademais - por minha culpa direta.

Pode-se aceitar, igualmente, que a intimidade forçada em meu interior há de ter facilitado os propósitos da segunda das minhas habitantes.

Não posso compreender, em compensação, por que o casal, tão novo e tão disposto às loucas ações, como bem ficou provado, decidiu permanecer dentro, sem que eu lhe estorvasse a saída, com a minha boca aberta, às vezes involuntariamente, outras de forma deliberada. Mas, em detrimento do estômago pobre e desabrido que me deu a natureza, hei de declarar que não quiseram viver nele por muito tempo.

Mudaram-se para o coração, mais reduzido, talvez, porém com as comodidades de um lar moderno, estando dividido em quatro apartamentos ou cômodos, se assim se prefere chamá-los.

Isto, sem dúvida, aplanou inconvenientes quando o casal começou a se rodear de pequeninos.

Ali viveram, sem que na sua condição de inquilinos gratuitos pudessem se queixar do dono da casa, pois, ao fazê-lo, pecariam inadequadamente por ingratidão.

Ali estiveram elas até que as filhas cresceram e, como vocês compreenderão, desejaram, com sua inexperiência, que até nas borboletas põe asas, voar além.

Além era fora do meu coração e do meu corpo.

Assim é que começaram a aparecer estas borboletas tingidas no fundo do meu coração, que vocês, equivocadamente, chamam de cusparadas de sangue.

Como vêem, não o são, sendo, puramente, borboletas vermelhas do meu vermelho sangue.

Se, em vez de voar, como deveriam fazer por ser borboletas, caem pesadamente no solo, como coágulos que vocês dizem que são, é só porque nasceram e se desenvolveram na escuridão e, conseqüentemente, são cegas, as pobrezinhas.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Nas alturas, olhei para cima




Enquanto o meu corpo era belo e havia dentes em mim

Perdoei os tormentos que o amor me trouxe

Diante da velhice me conformei, e me lembrei...

... Daquele corpo, que já não traz as mesmas convicções

Apenas convenções... Lembra-me um cômodo com mobília

Mas vazio, sem quadros, sem luz e sem música

Por suas janelas nada se avista

Nem sequer uma rua na profunda madrugada

Propenso ao ócio, com o rebanho me alinho

E, me sujeito resignadamente às várias opiniões

Essa fachada sem luz lembra-me uma cervical sem medula

Cedi a alma aos dogmas e me tornei uma espécie de fantasma urbano

Despojado de máscaras nada vi senão outras máscaras

Não há um “verdadeiro eu” nessa procura, há muitas peles sob a pele

Indo pelo atalho o caminho é íngreme e violento, não vale a pena se apressar

Na existência una, chegar a si mesmo é tão distante quanto ir a Plutão

Em verdade, nem Plutão é tão planeta quanto já fora e, nem o homem é tão puro quanto o primeiro homem que eu era

Depois de ir fundo, tão fundo ao ponto de mergulhar na escuridão que habita em mim, percebi que o “Eu” que tanto procurava

Não estava dentro e nem abaixo de mim, mas acima de

Pois, esse “Eu” é uma construção constante, um cultivo de si para si



*Baseado em citações de Friedrich Nietzsche

domingo, 1 de agosto de 2010

O que buscas sem olhar?





Não engane ninguém, nem a ti mesmo


Pois, não se busca a verdade a qualquer preço


Busque a personalidade que a história contém



*Baseado em citação de Friedrich Nietzsche

sábado, 24 de julho de 2010

Coração atômico de mãe





Sem saber quem realmente sou

E, não conhecer você direito

Interrompi a continuidade na relação

Agora está feito!



Por quê?

O que vem depois?

Os aspectos negativos vêm sempre antes

São inconstantes... Em que nos transformamos?



Juntos, caminhamos pela sala

Sentamos no sofá negro para ouvir

A introdução de “Wish you were here”

E, descobrimos que, já não éramos nós o tempo todo



Ganhar não é engraçado quando se está em “Zabriske Point”

Naquele ato violento, o que me deixou irrequieto...

... Foi saber que não estamos juntos desde 1995

E, você continua tão, tão adorável!



*Dedicado a: Célia Maria Ribeiro de Medeiros, minha mãe.

*Zabriskie Point" é o nome de um filme do cineasta italiano: Michelangelo Antonioni famoso por trilhas sonoras com músicas do Pink Floyd.

*Título baseado em: “Atom Heart Mother” (1970), álbum do Pink Floyd.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

1984: A obra-prima de George Orwell





1984 é uma obra-prima metafórica de George Orwell sobre as formas de poder nas sociedades contemporâneas da primeira metade do século XX.


Percebe-se que, o Grande Irmão ou o Grande Lider, é baseado na visão de Orwell sobre os totalitarismos de várias índoles que dominavam a Europa e a Ásia naquela época.


Stalin, Hitler e Churchill foram os principais líderes que inspiraram Orwell a escrever o romance.


No período entre as duas grandes guerras mundiais, deu-se aos governantes plenos poderes de controle, o Estado chegava a controlar até mesmo o pensamento dos cidadãos, entre muitos outros meios, pela manipulação da língua.


O que podiam ler, ouvir, modos de agir e se comportar eram normas que significavam estar de acordo com os rumos traçados pelos governantes no preparo da população para eventuais guerras e ataques em massa do “inimigo”.


No livro, os especialistas do “Ministério da Verdade” criaram a “Novilíngua”.


"Duplipensar", por exemplo, é uma palavra da “Novilíngua" que corresponde a um conceito, segundo no qual é possível que o indivíduo conviva simultaneamente com duas crenças diametralmente opostas e possa aceitar ambas.


O próprio Estado acreditava no conceito: Guerra é paz.


Orwell expõe uma “Teoria da Guerra”.


Segundo ele, o objetivo da guerra não é vencer o inimigo nem lutar por uma causa, mas manter o poder das classes altas, limitando o acesso à educação, à cultura e aos bens materiais das classes baixas, subjulgando-os.


A guerra serve então, para se destruir constantemente os bens materiais produzidos e adquiridos pelos pobres, impedindo-os que acumulem riqueza e possivelmente cultura e nunca se tornem uma ameaça ao poder, perpetuando os mesmos líderes e as mesmas ideologias nas sociedades que sempre temerão as supostas guerras do porvir.


Esse livro gerou, entre outras formas de manifistações artísticas, duas canções:

Uma de Stevie Wonder em 1972 e outra de David Bowie em 1974.



Big Brother: Stevie Wonder



Your name is big brother
You say that you're watching me on the tele,
Seeing me go nowhere,
Your name is big brother,
You say that you're tired of me protesting,
Children dying everyday,
My name is nobody
But I can't wait to see your face inside my door

Your name is big brother
You say that you got me all in your notebook,
Writing it down everyday,
Your name is I'll see ya,
I'll change if you vote me in as the pres,
The President of your soul
I live in the ghetto,
You just come to visit me 'round election time

I live in the ghetto,
Someday I will move on my feet to the other side,
My name is secluded,
we live in a house the size of a matchbox,
Roaches live with us wall to wall,

You've killed all our leaders,
I don't even have to do nothin' to you
You'll cause your own country to fall



1984: David Bowie



Someday they won't let you, now you must agree
The times they are a-telling, and the changing isn't free
You've read it in the tea leaves, and the tracks are on TV
Beware the savage jaw
Of 1984

They'll split your pretty cranium, and fill it full of air
And tell that you're eighty, but brother, you won't care
You'll be shooting up on anything, tomorrow's never there
Beware the savage jaw
Of 1984

Come see, come see, remember me?
We played out an all night movie role
You said it would last, but I guess we enrolled
In 1984 (who could ask for more)
1984 (who could ask for mor-or-or-or-ore)
(Mor-or-or-or-ore)

I'm looking for a vehicle, I'm looking for a ride
I'm looking for a party, I'm looking for a side
I'm looking for the treason that I knew in '65
Beware the savage jaw
Of 1984

Come see, come see, remember me?
We played out an all night movie role
You said it would last, but I guess we enrolled
In 1984 (who could ask for more)
1984 (who could ask for mor-or-or-or-ore)
(Mor-or-or-or-ore)

1984
1984



FONTE: letrasdemusicas.com.br

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Ubunto



Hoje, o mundo parou para assistir a cerimônia de abertura da Copa da África do Sul 2010.

Inclusive eu.
E, me emocionei, não com as atrações musicais, apesar de apreciar o Black Eyed Peas, mas com a energia e vigor de Mr. Desmond Tutu, o Prêmio Nobel da Paz em 1984 e herói da luta contra o Apartheid naquele país.

Esbanjando vitalidade, o Ex-Arcebispo afirmou que: "vive um sonho" com realização da Copa do Mundo de Futebol em terras africanas, o berço de toda humanidade.

"Estou sonhando!", disse para milhões de pessoas em todo o planeta e para os 35.000 espectadores reunidos no estádio de Orlando, em Soweto.

"Quero dizer ao mundo que a lagarta feia que nós éramos, tornou-se uma linda borboleta", disse sorrindo e em estado de êxtase, em referência à queda do regime de segregação racial, há 16 anos. E prosseguiu: "Agora, somos todos africanos!".

Aos 78 anos, usando a camisa oficial dos Bafana Bafana deu boas-vindas à todas as nações que participarão do evento e aos que estão em sua "própria casa", caso dos ingleses, alemães e dos franceses, pois são países que exercem enorme influência em regiões da África do Sul devido a colonização dos ingleses e as comunidades de franceses e alemães que se instalaram por lá desde o século passado.

O momento máximo de seu discurso foi a conclamação do povo sul-africano à chamar por Nelson Mandela.

"Ele está em Johannesburgo, mas se o chamarmos, poderá nos ouvir."

E, toda a platéia, em uníssono: Nelson! Nelson! Nelson!

Dois mártires da libertação contra o regime Apartheid, tendo o reconhecimento de toda uma nação.

O resto, os deuses do futebol irão determinar nos próximos trinta dias!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Hip Hop na escola















Manifestações da cultura rítmica urbana: Hip Hop
Alunos: Rafael, 1ºA EM - Luan, 8ªC EF - Bruno, 1ºA EM.
E.E. Evaristo Fabrício, Jardim Aeroporto II - Franca SP.
Profº Marcio Ribeiro de Medeiros.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Olimpíadas Colegiais de Atletismo: Fase D.E. Franca SP



Igor Afonso: 4,87m
Primeiro lugar no Salto em Distância.
Categoria Mirim.
Classificado para as Finais do Estado em Presidente Prudente SP.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Peixe Grande




Convenhamos...
O senhor não consegue separar os fatos
O que é realidade da ficção, Mr. Ed Bloom
E, engana a todos com suas estórias

Isso é inacreditável!
A sua vida é quase uma odisséia homérica
... Por um estranho mundo de fábulas
Não, meu filho
Acredite em mim
Isso é a história de minha vida!



Big Fish (2003) foi dirigido por Tim Burton

terça-feira, 18 de maio de 2010

Sob voz de comando






Disseram-lhe:

Cante!

E lhe cortaram a garganta



Mandaram-lhe:

Vá se deitar!

E lhe arrancaram as ancas



Ordenaram-lhe:

Se apresente!

E lhe vestiram um disfarce



Afirmo-lhes em vão:

São essa loucura e esses atos dementes

Que destruíram os expoentes

Da minha rica geração

A Bertold Brecht

sábado, 15 de maio de 2010

Entre pregos e madeira









O Filho do Criador

Nasceu num estábulo, por amor e sacrifício

E, entre pregos e madeiras; em Nazaré foi criado por José

Pela fé, companheiro de Maria e carpinteiro por ofício





Em traição, morreu por nós, de acordo com as Escrituras

Crucificado, após o beijo nas Oliveiras, teve suas vestes rasgadas

Levando e redimindo todo o pecado do mundo

Doou-se em holocausto sob lanças e chibatadas





Os pedaços de madeira, fixados de pé em forma de cruz

Estiveram nas tuas mãos, I.N.R.I., trazendo-nos à luz

Sobre o que houvestes afirmado

Sentindo o correr do sangue brotando dos pregos fincados





Só depois do Calvário serás visitado e não encontrado

Ao terceiro dia, ressuscitado, confirmado e idolatrado

Redimindo-nos dos nossos pecados

Para no Dia do Juízo, sermos arrebatados




*Baseado em Ezequiel, Capítulo 37