sábado, 22 de junho de 2013

2013: Ainda não terminou¹

“Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, 
                       Mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.”
                                                                                    (Voltaire)


Imagem:  Andréa Pimenta, 
Franca SP: Viaduto Dona Quita na noite de 20 de junho de 2013.



No Brasil, as manifestações populares pontuais deixaram marcas indeléveis na construção da nossa democracia. 
Desde a “Passeata dos 100 mil” em 1968, chegando às "Diretas Já" nos anos oitenta, depois os "Caras Pintadas" na década de noventa, e agora em 2013, o "Passe livre", movimento que uniu milhares de pessoas em todo o país e conseguiu o recuo nas tarifas dos transportes públicos urbanos. 
O discurso político rapidamente mudou e as tarifas voltaram ao preço anterior, mas para bancar esse custo, os investimentos públicos diminuirão em outros setores sociais.
Então, satisfeitos com o aceno positivo dos governantes o movimento “Passe livre” tirou o time de campo comemorando a conquista nas ruas. 
Mas, os protestos continuam e abrangem diversas reivindicações que vão desde a PEC 37 ao Sistema de Saúde, Segurança Pública e Educação, passando pela "Cura gay" e outras bizarrices promovidas no Congresso Nacional. 
Agora, sem lideres, o movimento continua e precisamos ser mais organizados nas reivindicações e prioritariamente, nos manifestarmos pacificamente. 
Porém, a bandidagem se fortaleceu e ataca o patrimônio público e privado promovendo o caos em quase todas as cidades que se mobilizaram nas ruas. 
O fato é que, não há inteligência por parte da polícia que, ou atua ostensivamente contra os manifestantes ou assiste passivamente as incursões contra o patrimônio ou, por vezes, chega atrasada ao local do vandalismo. 
Os governantes não sabem o que fazer e o discurso é vago. 
Nossa presidenta foi muito subjetiva nas palavras expressadas em rádio e TV na noite de 21 de junho e se mostra indecisa quanto à tomada de decisões que mudem o rumo dos “protestos da pilhagem”. 
Observamos que a "onda ideológica" não vai se deslocando bem nos últimos dias, bem diferente de quando começou a ganhar força em 17 de junho.
Sobre os eventos esportivos de futebol, 28 bilhões foram gastos até agora. Podemos afirmar que: “O povo acordou tarde?”
Seria um erro cancelar o evento “Copa do Mundo 2014” e deixar esses mega estádios plantados nas cidades sede? 
Obras caras e sem função. Elefantes brancos, semiacabados! Não creio que essa seja a solução.
O povo precisa se organizar para as futuras eleições. Nela, vemos que muitos ainda desperdiçam o seu voto, brincando nas urnas ou elegendo os mesmos velhos caciques ou os filhos dos velhos caciques e os indicados, os construídos pelos velhos líderes e pelo sistema partidário da política brasileira de oposição medíocre e situação corrompida. 
Nossa consciência política é frágil e não acreditamos mais nos nossos governantes. 
O povo se pergunta: “No congresso, quem me representa? Na câmara, quem me representa?”
Não temos um (a) líder que assuma verdadeiramente os rumos da nação. Alguém realmente preparado (a) para tamanha responsabilidade. O discurso é sempre vago e subjetivo, e muda de acordo com as conveniências. As ações das lideranças são passivas ou destrambelhadas.  
Com certeza o exército não voltará às ruas, para não se caracterizar uma “guerra civil”. Isso poderia trazer, além do medo de uma neo-ditadura, um risco de caos econômico, social e político.
Tudo isso me faz lembrar Voltaire: “Os homens raramente são dignos de governarem para o povo e se governarem para o partido.”
Comecei esperançoso com essa “Copa das Manifestações”, mas agora, temo que não consigamos sair dessa armadilha em que nós nos metemos.




                        ¹Título baseado em: "1968, o ano que não terminou" de Zuenir Ventura.
                                                                         

sábado, 16 de fevereiro de 2013

EDY WOODY apresenta: 10 FILMES que marcaram nossas VIDAS



Listas existem para serem contestadas. 
No BISTRÔ DEL MONTE e na ESQUINA DA NENÊ, MARCO PLEASE  da SOVACO DO PANDA PRODUÇÕES ARTÍSTICAS, entrevista os frequentadores que elegeram os filmes que marcaram suas existências.
DIREÇÃO: Edy Woody.

*O BISTRÔ DEL MONTE recomenda: 
Conheça a Obra de FRANCIS FORD COPOLLA e ALFRED HITCHCOCK.

sábado, 5 de janeiro de 2013

House of Vinnil Apresenta - Os 10 melhores álbuns de rock'n roll




Na HOUSE OF VINNIL em Ituverava SP, os comparsas Dulu Douglas e Marciano James elegem 
Os 10 melhores álbuns de rock 'n roll de todos os tempos.
DIREÇÃO: Edy Woody.