quarta-feira, 28 de abril de 2010

Aprimoramento da reflexão



“O homem biológico transforma-se em social por meio de um processo de internalização de atividades, comportamentos e signos culturalmente desenvolvidos”



O maior desafio na área educacional, é tentar estabelecer uma proposta pedagógica única, baseada numa idéia de escolha da melhor teoria, principalmente nos confrontos entre as teorias de Vygotsky e Piaget.


Todavia, estes autores nos trazem apenas uma contribuição didático-pedagógica.


Cabe, aos educadores compreender o melhor possível cada abordagem para que haja um real aprimoramento da reflexão sobre o objeto a ser estudado.


terça-feira, 27 de abril de 2010

Breve relato sobre a dor




A sensação de dor dá-nos uma importante informação sobre o que ocorre em nosso organismo.
É ela quem nos avisa, por exemplo, sobre os processos lesivos e inflamatórios e estimula as reações apropriadas à remoção dos agentes patológicos.
Há diversas causas que estimulam os efeitos da dor:

  • Isquemia
  • Fluxo sanguíneo insuficiente
  • Calor ou frio intenso
  • Irritações químicas e
  • Queima dos tecidos cutâneos, alem de
  • Trauma dos tecidos e dos ossos, entre outras.

Sabe-se que, enquanto o organismo sofre determinada lesão, ele tem a capacidade de liberar uma substância denominada bradicinina, que estimula às celulas nervosas a propagar a dor.
Quem percebe a avalia a dor é nosso cérebro. Sendo que, o estímulo externo atua sobre os receptadores da dor que a enviam ao cérebro e tem-se o retorno sensorial de: "sentir a dor na sua plena intensidade".

O homem, tenta através dos tempos, neutralizar essa sensação nervosa criando os analgésicos, cada vez mais potentes e eficazes.
Existem determinadas substâncias que, quando introduzidas em nosso corpo, impedem a transmissão do impulso elétrico pelas células nervosas, agindo desta forma, como bloqueadores da dor.
São os chamados anestésicos.
A anestesia torna-se, portanto, uma privação total ou parcial da sensibilidade corpórea.


Fonte:
O Corpo Humano, editora Rideel
Larousse Cultural

Asma e exercícios físicos




A asma não é uma barreira para a conquista de um bom desempenho nas práticas esportivas.

Seus sintomas comuns, relacionados aos exercícios físicos, são: cansaço, dificuldade para respirar, chiado no peito e tosse.


Alguns atletas sentem-se cansados durante a atividade física, porém os casos mais frequentes acontecem depois do término da sessão de exercícios físicos de intensidade moderada e intensa.

Mesmo assim, não é necessário ficar parado e apenas tratar as crises com medicação.

Muitas crianças e adultos asmáticos apresentam um baixo nível de condicionamento físico, não devido à asma, mas sim ao sedentarismo. Nesses casos, a participação em programas de treinamento esportivo é recomendada.


As adaptações fisiológicas que o ocorrem com o treinamento ajudam a melhorar a tolerância aeróbia e a diminuir a resposta asmática em diferentes intensidades de exercícios. Como existem tratamentos eficazes para asma, não se deve proibir crianças nem adultos asmáticos de se exercitarem com frequência.

Sabe-se que, é grande o número de atletas de alto rendimento e ganhadores de medalhas olímpicas que sofrem de asma.

A natação é recomendada aos asmáticos, pois foi comprovado que o alto nível de umidade no ambiente próximo a água evita que ocorra a perda de calor e água das vias respiratórias, limitando a instalação da crise asmática induzida pelo exercício.

Além disso, exercitar-se em um ambiente quente é úmido é melhor que exercitar-se em um ambiente frio e seco.


Existem vários medicamentos, sob prescrição médica que são inalados de 15’ a 20’ minutos antes do exercício e que previnem a crise de asma induzida pelo exercício. A duração do efeito gira em torno de quatro a seis horas.

Também existem medicamentos de duração mais longa para atletas que se exercitam repetidamente durante o dia.


A asma é mais comum nas crianças atletas que em adultos.

Estudos efetuados pelo Dr. Rodríguez Santana com crianças porto-riquenhas no Laboratório de Função Pulmonar e Exercício Dirigido do Centro Cardiovascular de Porto Rico, demonstrou que os medicamentos de longa duração protegem crianças em idade escolar da crise asmática induzida pelo exercício.

O uso deste tipo de medicamento permite que, a criança que o utiliza pela manhã, possa participar das aulas de Educação Física e de outros esportes ou atividades durante o dia sem sofrerem os riscos de uma crise aguda de asma.

Caso haja necessidade, um médico irá prescrever medicamentos para prevenir as crises de asma.

Se, durante treinos físicos ou jogos coletivos, ficar evidente que algum dos praticantes ou atletas têm dificuldade em respirar, recomende uma consulta à um pneumologista para uma avaliação que inclua testes físicos de intensidade similar às praticadas.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Aos índios



Ah, se pudéssemos

Perceber o quão óbvia seria

Ocultar todas nossas mazelas

Sob essas vermelhas terras frias

E, o que eles nos diriam?

Não sei bem ao certo

O correto era assumirmos nossa culpa

E revelarmos aos povos como fomos incorretos

Tomamos-lhes tudo:

Terras, matas, alma, cor, gestos e sons

Roubamos-lhes seus dons, suas identidades

Afirmamos-lhes nossa Doutrina, mostramos-lhes a Verdade

Peço desculpas em nome do homem branco

Nessa aldeia urbana não há Pajé, há sobrenatural incapacidade... Apaixonadamente, quem então lhes dá a cura?

Ensinam-lhes a caçar, a lutar e pescar; a lua e o sol reverenciar?

E, só para seu sustento, coletar e ajuntar?



*Dedicado aos verdadeiros donos dessa Terra

quarta-feira, 7 de abril de 2010

O caminho



Quem conhece o caminho?

O verdadeiro caminho

Será ele, profano?


Há nele, algo santíssimo, arcano?

Volte alma imunda, deixe-o para trás

E saibas: Por seus portais não passarás


Pois ele é o caminho dos escolhidos, portanto

... Dos loucos, dos amantes, dos poetas e dos errantes

Esses o chamam de “Caminho Santo”

E, confiantes seguem adiante



*Baseado em Isaías 35:8

segunda-feira, 22 de março de 2010

sexta-feira, 19 de março de 2010

terça-feira, 16 de março de 2010

Abandone os livros, ler é perigoso



Se, atentamente puderes me ouvir:

Não leia, abandone os livros!

Eles poderão causar-lhe males irreversíveis

Pois, acordam os homens para realidades impossíveis


Lendo, tornei-me incapaz de suportar a insipidez do mundo

Por eles, fui induzido a cometer loucuras, fiz-me Quixote

Por sorte, teria morrido feliz e ignorante

Meti-me rumo afora, lutando sobre meu Rocinante


A realidade do cotidiano me fere com o preço do labor

Mas, adentrando-me numa biblioteca, descubro um novo sabor

Os livros provocam-me inesperados e limpos atalhos

Doravante, sem eles, tropeçaria em pedras e cascalhos


Nas histórias de Maugham, Wilde, Henry Miller e Calvino

Deixei de ser apenas átomos em movimento, descobri dimensões

Não me inclino ao absurdo, sou lúdico e ainda menino

Espírito diferente querendo aventuras e ignorando os desatinos


Ler traz problemas sociais graves, deixa-nos conscientes demais

Se todas as sociedades lessem, seria impossível controlá-las e organizá-las

Teríamos posição definida no mundo e saberíamos articular as variações

Melhor é ler apenas os manuais de instruções


Seríamos subversivos, não existiriam fronteiras nem prisões

Ler devia ser coisa singular, termo de grande valia

Não é para todos, só para os loucos

Para quem suporta dores, alegrias, inúmeras sensações, e esses são poucos


Ato obsceno ter um livro às mãos

Expõe as entranhas, torna o sentimento íntimo, coletivo

Para obedecermos não é necessário sabermos

Para sermos submissos não é preciso discernir

Por isso ler é perigoso, faz-nos demasiadamente humanos

Quando emanar essa vontade relute, trabalhe ou então, vá dormir



*Baseado em texto de Guiomar de Grammon

segunda-feira, 15 de março de 2010

Representação e vontade





Tu, que aceitas as açoitadas da sorte

E reluta impassível diante ao sofrimento

Oriente tuas ações para a busca do pleno conhecimento



E então perceberás

Que não se faz grandes homens

Sem uma pitada de loucura e atrevimento




*Baseado em citações de Schopenhauer


quinta-feira, 4 de março de 2010

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

O braço direito de Otto

Estou condenado à escrita

E a cada folha preenchida

Nutrem-se as chamas de minha inspiração


Não renunciei a vida, ah não!

Não obstante, anseio em conhecê-la

Desvendar seus ritos, seus mistérios

Mergulhar no desconhecido, merecê-la


Queria provar o ventre da montanha

Sentir seu calor, receber seus nutrientes

Mas, faltam-me raízes, amigos, olhos e mil coisas

Os lábios grossos fecham-me a boca


Não sei o que é o verdadeiro mar

E nunca direi não a ele

As palavras são portas abertas

Lembro-me de meu pai, anuindo com a cabeça


Depois, sentirei clausura nas montanhas

Precisarei conhecer o intervalo entre elas

Quando ele, apontava-me o cume

Media a distância do chão até o céu


O espelho sem mácula transformado em sabedoria

E essa sabedoria divina é a que me sempre me faltou

Melancolia incurável... Guarda-me anjo!

Venha antes e prepara-me, mostre-me quem eu sou!




A Otto Lara Resende: 01 de maio de 1922 - 28 de dezembro de 1992

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Selo: Parada Obrigatória


Recebi, em reconhecimento ao conteúdo do blog Teatro da Memória, o Selo: Parada Obrigatória.


Agradeço a todos pelo reconhecimento do trabalho.

E, de acordo com as normas, devo indicar cinco blogs para também o receberem.

Nessa difícil tarefa, indico:


*Alacazum: http://alacazum.blogspot.com/

*Basf 90 Minutos: http://basf90minutos.blogspot.com/

*Circo Vicioso: http://joaolopesmarques.blogspot.com/

*Lúcida Insanidade: http://diariodalucidainsanidade.blogspot.com/

*Meu Mundo: http://tacyla.blogspot.com/


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O clamor do ateu moribundo






Não se joga na cara de Deus

O aborrecimento por uma vida amarga

É isso que me faz não acreditar em sua doutrina



Ateus são céticos que negam a verdade

Com soberba, somente por vaidade

E essa descrença, aumenta-lhe o sofrimento trazendo-o a tona

Corroendo a alma enferma com econômica parcimônia



... A noite se fez rapidamente negra

Bela e prateada, eis a lua impávida

Seu lume traz melancolia e propaga-se pelo terreno

Como a dúvida que transborda sobre o ateu enfermo






*Baseado no conto: ‘Raiva e impotência’, de Gustave Flaubert (1821-1880)

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O efeito do ato






Esse ato, narrado pelo apóstolo

Perpetua-se pelas Sagradas Escrituras

Trouxe-nos a alegria, a crença e a lealdade



Porém antes, sobreveio somente aflição

Enorme consternação e desconfiança

Foi como se tivéssemos perdido a esperança



O varão disse-nos:

Venham à Macedônia e nos ajude

Mas, não preguem seus costumes



Se, perturbarem a nossa ordem

A multidão se levantará contra vocês

E lhes constrangerão; ao cárcere, lançar-vos-ão



Dito feito, fato consumado

Rasgam-nos as vestes

Prendem-nos ao tronco



Açoitam-nos com varas

E, por volta da meia-noite

Eis que, surge um terremoto



Enorme tremor que sacudiu os alicerces do presídio

Todas as portas se abriram

E as correntes dos subjugados se soltaram



E, nossos olhos contemplaram o inimaginável

Há quem duvide

Acredite quem tiver juízo





*Baseado em: Atos dos Apóstolos, Capítulo 16

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Assim como Drummond, eu sou


Retorcendo o meu “Eu”

Descubro minhas faces

São muitas

São sete

Sou triste

Ora, orgulhoso

Sou de ferro

Puro e pernicioso

Tranquilo, mas ansioso

Perdi mulheres

Ganhei horizontes

Me divirto, ainda hoje

Com o ato de sofrer, de perder

De guardar e de querer viver

Inspira-me Drummond!

Faça-me ler-te e reler-te de novo

Ontem, agora, daqui a pouco

Amanhã e depois de amanhã tu renascerá

Dê-me as pistas e minha busca, vã, não será

Nem no ano velho, muito menos no ano novo

Conheci-te na mocidade, plena idade, vigoroso

Hoje, nobre meia-idade, vagaroso

Atravesso o pórtico das eras, silencioso

Por ti, meu poeta, tornar-me-ei novamente portentoso





*Ao mestre: Carlos Drummond de Andrade (1902 - 1987)

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Sobre Moby Dick, romance de Herman Melville








O original de Moby Dick foi publicado em três fascículos com o título de “Moby-Dick ou A Baleia” em Londres no ano de 1851, e, ainda no mesmo ano, em Nova York, numa edição integral pelo escritor americano Herman Melville.

O título da obra basea-se no cachalote branco, que por ter sido ferido por caçadores de baleias, enfurece-se e destrói todos eles. A baleia era imensa e repleta de arpões em seu corpo, sua mandíbula era torta em forma de um arco.

O tripulante Ahab, durante a primeira batalha, tinha fincado um arpão no dorso de Moby Dick, daí veio-lhe a vingativa idéia de arrancar a perna do capitão.

Sem dúvida, um livro intrigante e revolucionário para sua época, com descrições de difícil compreensão sobre as aventuras marítmas obscuras de Ismael.

Suas reflexões pessoais permeada entre trechos de não-ficção sobre assuntos relacionados aos trabalhadores do mar, métodos de caça às baleias, arpões, a profundidade da cor branca do cachalote, e detalhes sobre as embarcações e seus funcionamentos específicos, além da arte de armazenar e preservar produtos extraídos das baleias.

Herman Melville foi um marujo da marinha mercante. Os detalhes narrados com propriedade e muito realismo são capazes de transportar o leitor ao ambiente descrito e, suas sensações, trazem a tona uma confirmação: que o escritor viveu em barcos baleeiros e tinha muita experiência nesse ofício.

Portanto, o livro poderia ter sido um relato de aventura ou um testemunho.

Moby Dick chegou aos lares norte-americanos na forma de desenho animado da Hanna-Barbera. No desenho, dois adolescentes: Tub e Tom são resgatados por Moby Dick após um naufrágio. Tornam-se amigos e ao lado do mascote Scooby, enfrentam os perigos e infortúnios do misterioso fundo do mar.

Esse desenho, de enorme sucesso entre crianças e jovens, foi exibido pelo canal CBS durante dois anos, a partir de 1967, sendo rapidamente espalhado por todo o ocidente. O que, de certa forma, deu mais popularidade a obra. Crianças, jovens e adultos que nunca leram o romance tinham a oportunidade do recurso televisivo, acompanhando uma série de aventuras adaptadas à obra.Também foi produzido um filme sobre o romance, dirigido por John Houston.

A obra Moby Dick, de Herman Melville, apesar de tratar de um tema específico, é abrangente no aspecto artístico e também contribuiu influenciando a música eletrônica de Richard Melville Hall, o 'Moby' em referência ao parentesco entre o autor da obra e o músico.

O Led Zeppelin, um ícone da história do rock, criou uma canção instrumental epônima, parte integrante do album/filme: ‘The Songs Remains the Same’, onde pode-se constatar e apreciar uma das maiores performances de John Bohan à bateria.





Fonte:

*Melville, Herman Moby Dick Editora: Penguin Classics, 2003

*Led Zeppelin: Moby Dick (Bonham, Jones, Page) – 12:47min: ‘The Songs Remains de Same’ (1976)

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Em Berlim: um muro, um povo










Tua lua nos eleva, entre cercas, cães e fuzis

Faço uma retrospectiva das paixões, dos labores...

Mas, só me percebo agora, em tuas fotografias velhas

Nos desejos suprimidos, na vida cinza e infeliz, nos poucos amores




Enquanto sigo em frente, busco alternativas, consolações

Não temo o futuro, me acostumei com o presente

Meus olhos miraram muitos cadáveres conhecidos

Estão escuros de sangue quente numa velha face empalidecida

Mas, foram curiosos e transbordavam indignação diante aos suprimidos




13 de agosto de 1961, uma nova nação composta da mesma gente

Por decisão do governo socialista da Alemanha Oriental

Tem-se a construção de um muro fatal

Um planeta inteiro, etnias, continentes e economias

Divididas estão, nossa população e sua capital




Foi uma experiência comunista fracassada?

Quatro décadas de totalitarismo e lavagem cerebral

As cicatrizes estão no asfalto, no sistema e nas gerações

Outros tantos ansiosos, querendo deixar para trás

O leste trazia desengano, emprego, um lar e ordens do soberano




Alguém lhe tapeia?

Ou estás a tapear?

Dias de trabalho, linhas de produção num bom ou mal cotidiano?

O que são minhas noites, meus sonhos, minha paz, minha gente, mãos e calos são consolos?

Homens ao lado, não queiram atravessar, homens à frente fardados, transpô-los, nem adianta tentar




Precisava fluir outros rumos

Pular aquele muro, deixar esse local

Dizem-me ser de oportunidades

Isso me desperta interesse

O lado do sol ocidental




Aqui não tenho lucro, mas sou produtivo

Não reclamo, vivo ocupado, sou magro, tenho princípios

Sempre haverá fábricas, fazendas, mercados, ativos e passivos

Mas, do que valerá meu prazer com essas mulheres?

Alegrias supérfluas num céu opaco e sem filhos e posses por temer deixar o legado de minha miséria confiscada




O grito dos mortos ecoa naquele lugar, na linha tracejada

Cicatrizes nos tijolos e no asfalto me acenam

A diferença entre obedecer ou negar o sistema

Produção sem o lucro é meu fantasma nessa cidade

Uma vida desconsiderada pela busca da liberdade plena




Minha tenacidade me fez recuar tantas vezes

Mas, hoje boquiaberto

Vejo martelos, braços, picaretas derrubando concreto, quebrando tijolos

Cai o muro, surgem poemas e aplausos, um marco na história pela fronteira aberta bem à minha frente

Fluímos rumo ao desconhecido ocidente, o leste liberto desperta contente


O homem e sua vida ganhando escolhas?






*Muro de Berlim: 13 de agosto de 1961 - 9 de novembro de 1989.

As centenas de tentativas de fuga para o lado ocidental causaram a morte de 80 pessoas e 112 ficaram feridas de acordo com os números do governo alemão.