E fez-se o silêncio...
... O maior silêncio percebido desde então
Quando o inocente encontrou a Arca da Aliança
Muitos tentaram, não a encontraram
Nem escavadores, nem arqueólogos e nem aventureiros a encontraram
O conselho era óbvio demais para ser interpretado
Nela, um a um interligados, os selos se revelaram
E, até a sétima, as trombetas foram ouvidas por quem tinha ouvidos
Cada qual, trazendo sua exortação sonora hipnotizante aos aflitos
E a terceira trombeta um anjo tocou
Ainda nos faltam quatro...
Outro anjo, ansioso, nos avisou
Enquanto as fontes de água evaporavam
A estrela Absinto
Trazia amargor às que restavam
Na quarta trombeta, ocorreu um fenômeno astral
E, percebemos o surreal: “a lua sendo ferida aos nossos olhos”
Pobre dos que ainda moram nesse planeta inglório
Pois, ante a sexta trombeta
Contemplar-vos-ão os exegetas:
Fogo, fumaça e enxofre
Jacintos entre flagelos suscitar-nos-ão
A terça parte dos homens abnegados não lhes acompanharão
E os "não-escolhidos", preteridos, dizimar-se-ão
E, nem ainda assim, às revelações...
... Os que sobreviverem arrepender-se-ão
Das concupiscências, dos furtos que cometeram, da vaidade e da prostituição
Guardemos então, os acontecimentos na mente e em inscrições
Não tardou para ouvirmos os trovões, em seguida, às instruções:
Aos que restaram, vivam sem idolatria, leituras tolas e superstições
E, aperfeiçoem-se na fé por meio de jejum, amor e orações
*Baseado em ensinamentos do Apocalipse de João
Nenhum comentário:
Postar um comentário