quinta-feira, 30 de julho de 2009
Me defino, fui pelo destino...
segunda-feira, 20 de julho de 2009
A chegada à lua & outras controvérsias
De acordo com a versão oficial, em horário mundial UTC, às 13 horas e 32 minutos de 16 de julho de 1969, os astronautas Neil Armstrong, Edwin 'Buzz' Aldrin e Michael Collins partiram na ponta do foguete Saturno V, de Cabo Canaveral na Flórida, Estados Unidos, tripulando a nave Apollo 11 composta pelo Módulo de Comando Columbia e pelo Módulo Lunar Eagle na presença de centenas de milhares de pessoas que, pelas estradas e campos ao redor do Centro Espacial Kennedy, assistiam ao lançamento do foguete.
domingo, 19 de julho de 2009
O capim
-Quantos rins nós temos?
-Quatro!, responde o aluno.
-Quatro?, replica o professor, arrogante, daqueles que sentem prazer em tripudiar sobre os erros dos alunos.
-Traga um feixe de capim, pois temos um asno na sala; ordena o professor a seu auxiliar.
-E para mim um cafezinho; replicou o aluno ao auxiliar do mestre.
O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala.
Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre:
-O senhor me perguntou quantos rins 'nós temos'.
-'Nós' temos quatro: dois meus e dois seus.
-'Nós' é uma expressão usada para o plural.
-Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim que o senhor solicitou.
Às vezes as pessoas, por terem um pouco mais de discernimento ou acreditarem que o tem, se acham no direito de subestimar os outros.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Dia mundial do Rock
Naquele ano, o mundo parou para assistir ao festival Live Aid no dia 13 de julho.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
As construções de Chico
O tempo rodou num instante
Quando Chico, reflexivo, confabulava na roda gigante
Lendo casas, monumentos, construções, sentimentos
*"Construção" foi o quinto álbum do compositor Chico Buarque.
Lançado num dos períodos mais críticos do Regime Militar, fez com que o cantor fosse alvo de censura artística.
A essa obra-prima, presto minha homenagem em forma de poema minimalista.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
No sul da Bahia, os pescadores
Vida de pescador
Não é só
Dor
Suor
É também
Magia
Amor
Vigor
*Dedicado a Victor Hugo e sua obra: "Trabalhadores do mar", 1866
No outono o céu tem mais cores
Homenagem a Clarice Lispector
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Estenda as mãos e toque a fé
Estenda as mãos
E toque a fé
Cristo!
Quem é meu salvador, enfim?
I.N.R.I. sacrificando-se por mim
Conheço as tuas obras
Abra-me as portas!
Toque a trombeta...
Quando o sétimo selo for aberto
Quero-te por perto
Foi-te dito:
Não mate!
Mas, porque atormentaste?
Escorpião a macular
Vi o veneno lhe curar
Avistaram cinco anjos
Nos quatro cantos da terra
Herdou, então,
Um rei incomum
Da Galiléia à Cafarnaum
Mas, no escuro
A paz se esvai
Sinto-me inseguro
Anjo,
Aonde vai?
Quem tem olhos, veja
Quando for, seja
Nos incensos fumegantes estaremos
Às trevas aterrorizantes
Desceremos?
Ah não!
Perdão, fogo no altar
Perdi minh’alma
Vivi a pecar
O alfa e o ômega
Tentar libertar
Estenda as mãos
E toque a fé
Voltaremos atrás?
Tarde demais
Sou homem de pouca sorte
Quando virá a derradeira morte?
Cabeça e não cauda
Infame pecador
Mais que vencedor
Prostrado de joelhos
Entre escaravelhos
Perder é ganhar
Dar é ter-se,
Renovar
A direita me sento
Ao Senhor dos rebentos
Adeus, meu corpo
Exúvia carnal
Ficaste aos vermes
Me tornei celestial
*Poema baseado na canção: "Personal Jesus", Depeche Mode
e no livro Apocalipse de João, cap:5
Na incursão de GH ao quarto da empregada, eis a barata
I
Quando Clarice, a barata, esmagara
Percebera suas vísceras, lhe apertara com asco
Ausência de perdão, anti-malogro
II
Na paixão, GH extinguira-se, sufoco
Sozinha no apartamento, se entregara ao constrangimento
Permanecera com seu ato, deflexão
III
Naquele quarto de empregada, fundos
Fluxo de consciência, permeara paixões, reafirmara questões
Não legara aquele ato, profusões
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Senhor vinho
Charles Baudelaire (1821-1867)
Quem não conhece
Os prazeres que o vinho tem?
Aos que o invocam
Aplaca remorsos
Evoca lembranças
Elimina dores também
Se constroem castelos
Ganha-se uma segunda juventude
Consciência, fortuna, virtude
Volúpias fulminantes
Encantamentos enervantes
Um deus misterioso
Surge grandioso, em plenitude
Mas a semelhança é do homem
Quem terá coragem
De condenar suas vicissitudes?
O vinho não é um lutador
Certo de vitória
Na face da dor
Não quer misericórdia
Piedade ou amor
Não sejamos cruéis com ele
Tratemo-nos como um igual
Uma voz celestial
Que me irrompe da prisão real
Em minha cela de vidro
Entre aldravas de cortiça
Um clamor cheio de vida
Devo-lhe minha dança
Eliminou minha preguiça
E lhe recompensarei com bonança
Hoje, livre de agruras
Sou a esperança dos domingos
Ressoa-me a glória dos tempos passados
Os cânticos de amor ressoados
Brindo com inimigos atordoados
Quando caíres no fundo de meu peito
Íntima poesia num instante
A nós, invoco deuses e flutuo
Como pássaros, perfumes incessantes
Intrépidos seres andantes
Numa canção extasiada
Maldito aquele cujo coração
Pulsa egoísmo e ingratidão
Óh! Senhor Vinho
Ergo-lhe minha taça
Elixir de nobre raça
A descansar em minha adega
Bebê-lo-ei em minha mesa
Será minha entrega, minha certeza
Em seus braços descansarei
Brindemos:
Longa vida ao Rei!
In vino veritas
*MRM, enóleo
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Vincent Van Gogh: Trechos de cartas
Em uma carta ao irmão Theo, pouco antes da madrugada do dia 28/07/1890, Vincent Van Gogh se expressava:
Noutra, indagava:
Sabe o que muitas vezes penso?
No que já lhe disse há tempos atrás:
Mesmo que eu não tenha sucesso, ainda acredito naquilo que tenho trabalhado todos esses anos.
Minha expressão será levada adiante, mais além...
Não diretamente, talvez, mas ninguém está sozinho na crença de que as coisas são realmente verdadeiras.
Esperança e desespero, os pólos da vida de Van Gogh.