Estenda as mãos
E toque a fé
Cristo!
Quem é meu salvador, enfim?
I.N.R.I. sacrificando-se por mim
Conheço as tuas obras
Abra-me as portas!
Toque a trombeta...
Quando o sétimo selo for aberto
Quero-te por perto
Foi-te dito:
Não mate!
Mas, porque atormentaste?
Escorpião a macular
Vi o veneno lhe curar
Avistaram cinco anjos
Nos quatro cantos da terra
Herdou, então,
Um rei incomum
Da Galiléia à Cafarnaum
Mas, no escuro
A paz se esvai
Sinto-me inseguro
Anjo,
Aonde vai?
Quem tem olhos, veja
Quando for, seja
Nos incensos fumegantes estaremos
Às trevas aterrorizantes
Desceremos?
Ah não!
Perdão, fogo no altar
Perdi minh’alma
Vivi a pecar
O alfa e o ômega
Tentar libertar
Estenda as mãos
E toque a fé
Voltaremos atrás?
Tarde demais
Sou homem de pouca sorte
Quando virá a derradeira morte?
Cabeça e não cauda
Infame pecador
Mais que vencedor
Prostrado de joelhos
Entre escaravelhos
Perder é ganhar
Dar é ter-se,
Renovar
A direita me sento
Ao Senhor dos rebentos
Adeus, meu corpo
Exúvia carnal
Ficaste aos vermes
Me tornei celestial
*Poema baseado na canção: "Personal Jesus", Depeche Mode
e no livro Apocalipse de João, cap:5
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